tag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post791060072032465108..comments2024-03-21T21:07:01.891-07:00Comments on Ciência UENF: ‘Aborto de anencéfalos pode levar à eugenia’Ciência UENFhttp://www.blogger.com/profile/05943820397490815599noreply@blogger.comBlogger53125tag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-87934779448084955992015-11-10T13:26:45.337-08:002015-11-10T13:26:45.337-08:00Impecável, é a única palavra que me vem à mente ap...Impecável, é a única palavra que me vem à mente após ler este grandioso texto. Minhas mais altas parabenizações ao Professor Júlio! Incrível desdobramento da argumentação e uso de analogias. <br /><br />SAPERE AUDEAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/01926729608286848499noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-85028777202836107542014-03-07T20:50:57.511-08:002014-03-07T20:50:57.511-08:00Gostei da resposta. Só uma mãe sabe de sua decisão...Gostei da resposta. Só uma mãe sabe de sua decisão. Depois de muito sofrer, decidi interromper minha gravidez de anencefalo que a ciência não sabe explicar pq. acontece.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-91098947369711454432013-04-13T20:54:12.926-07:002013-04-13T20:54:12.926-07:00Q beleza, Profº Julio !
Saudades dos debates na d...Q beleza, Profº Julio ! <br />Saudades dos debates na disciplina Bioética !<br /><br />Pollyana LouzadaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-13495976796583635462012-06-16T10:46:38.178-07:002012-06-16T10:46:38.178-07:00Discordo. Acho que temos que impor regras sobre o ...Discordo. Acho que temos que impor regras sobre o que deve ou nao ser tema de entrevistas sim! Afinal, o Blog é sobre Ciência, e tem por objetivo maior divulgar para a sociedade a produção científica da UENF. Portanto, é um blog para DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA!!! Acho o debate sobre a moral e a ética do aborto muito válido e importante, assim como sobre outros temas, mas está no fórum errado. Por que o Prof. Julio Esteves, agora que acredita que se tornou bastante popular, não sugere à ASCOM que seja criado um novo blog? Algo como "Blog da Filosofia", "Blog da Retórica Barata", "Blog da Moral, da Ética e dos Bons Costumes", ou qualquer outro nome mais apropriado? Fica aí a dica............Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-89654168559194199082012-06-16T10:43:08.481-07:002012-06-16T10:43:08.481-07:00Amélia,
Uma criança anencéfala não sobrevive e ne...Amélia, <br />Uma criança anencéfala não sobrevive e nem tem condições de sobreviver. As pessoas estão confundindo as coisas, a lei não é para aborto de crianças que apresentam deformação congênita de qualquer natureza. Muita gente está colocando isso propositalmente como sa a questão fosse abortar crianças com problemas de malformação, quando a questão é uma criança que não tem condições de se manter viva após o nascimento colocar em risco a vida da mãe. A vida é tão importante que não podemos arriscá-la, agora se a própria mãe achar que vale a pena correr esse risco, isso será respeitado, o que não pode é o estado ditar que alguém seja obrigado a morrer por outra pessoa, nem mesmo pelo próprio filho. Nem os mais fanáticos lideres religiosos obrigariam isso aos seus fiéis. Não vou discutir a matéria do professor acima, pelos equívocos que ele colocou, vê-se que não entende nada de embriologia e tão pouco de neurobiologia, mas respeito que seja contra sem agredir ninguém.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-63188128047372894292012-06-15T10:23:39.786-07:002012-06-15T10:23:39.786-07:00Ana Tereza Marques de Souza
Parabéns professor Ju...Ana Tereza Marques de Souza<br /><br />Parabéns professor Julio Esteves, pelas boas respostas as perguntas da entrevista. Assim como o senhor que é Filósofo e defensor da não legalização do aborto no Brasil temos também outras pessoas que vivem em sociedade e são graduadas e ocupam posições influente como os próprios ministros do STF: Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso que com argumentações plausíveis defenderam aos acefálicos, não com ideias fajutas mais com argumentações éticas e de Moral. <br />Infelizmente vivemos numa sociedade mesquinha onde se predomina, o achismo, e a corrupção, a não valorização da educação e do conhecimento, com isso somos obrigados a nos deparar com certos tipos de 'conversas' mas graças a ideólogos corajosos como o senhor que pensam contra esse sistema de anti-conhecimento que temos a oportunidade de continuarmos a viver como seres humanos responsáveis pela nossa própria subsistência.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-11298382761507300132012-06-09T08:22:56.665-07:002012-06-09T08:22:56.665-07:00nota de esclarecimento.
Fui convidado a dar a entr...nota de esclarecimento.<br />Fui convidado a dar a entrevista para o blog da ciencia porque me posicionei diante de uma conclusao de carater MORAL e ETICO a que o professor de biologia havia chegado a partir da constatacao de carater CIENTIFICO segundo a qual o feto anencefalo nao teria capacidade de sentir dor. Como fiz acima em resposta ao comentario do "cientista", eu mostrei que quem pretende sustentar que o aborto de um anencefalo nao e um crime porque nao pode causar dor ao feto teria tambem de admitir, por exemplo, que, se os nazistas pudessem provar que matavam suas vitimas sem causar dor, teriam de ser absolvidos. Em suma, obviamente, matar produzindo dor e uma AGRAVANTE a um crime, mas matar sem causar dor e ainda assim um crime. <br />Agora, eu estou precebendo que essas manifestacoes de critica supostamente ao tema de uma entrevista dada a um blog da ciencia nao tem a ver propriamente com o tema, mas com o SUCESSO que ela alcancou na quantidade de acessos e de comentarios. Pois nao foi a primeira vez que um tema "nao-cientifico" apareceu no blog da ciencia... Cientistas, nao fiquem incomodados! O interesse na entrevista se deveu a duas coisas: 1) ao fato de que o debate publico sobre o aborto no Brasil esta sendo, literalmente, "abortado", ou seja, esta tendo seu nascimento negado por grupos que sabem que vao perder se o debate for conduzido democraticamente. Dai que as pessoas fiquem interessadas quando alguem tem a coragem de se manifestar contra isso. 2) Inegavelmente, como foi reconhecido por alguns comentarios, a entrevista tem tido todo esse sucesso tambem pela abordagem original que faco sobre o tema, por exemplo, com a introducao de um conceito de sacralidade em sentido laico. <br />De resto, sou agradecido ate mesmo aos cientistas, que com suas criticas aumentaram ainda mais o sucesso da entrevista. Mas, por favor, parem de tentar impor aos editores do blog regras sobre o que deve ou nao ser tema de entrevistas!!! <br />Julio EstevesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-68228626499351202212012-06-08T12:52:09.162-07:002012-06-08T12:52:09.162-07:00Lamentável esse texto. Como ex-aluno, me sinto env...Lamentável esse texto. Como ex-aluno, me sinto envergonhado em ver um texto como esse sendo divulgado como "ciência" pela própria UENF. Não há o que ser comentado. Os absurdos já foram ditos.<br />Att,<br /><br />Victor Cesar Torres de Mello RangelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-73691428027863576442012-06-07T07:28:35.163-07:002012-06-07T07:28:35.163-07:00NENHUMA DAS PARTES IRÁ MUDAR DE OPINIÃO SÓ EM LER ...NENHUMA DAS PARTES IRÁ MUDAR DE OPINIÃO SÓ EM LER TAIS ARTIGOS E COMENTÁRIOS. PELO MENOS NÃO IMEDIATAMENTE. MAS AS IDÉIAS ESTÃO PLANTADAS E CERTAMENTE IRÃO FLORESCER EM ALGUM MOMENTO FUTURO.<br />ESPERO QUE TODOS SAIBAM SE COLOCAR NO LUGAR DO PRÓXIMO (E ACREDITO QUE UM BEBÊ NA BARRIGA TAMBÉM É UM PRÓXIMO) PARA QUE A "LEI DA AÇÃO E REAÇÃO" NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS.<br />NÃO CONHEÇO UMA SÓ MULHER QUE TENHA ABORTADO E NÃO TENHA SE ARREPENDIDO AMARGAMENTE.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-20693520252390563962012-06-07T07:27:06.781-07:002012-06-07T07:27:06.781-07:00Cara anônima,
Imagino como deve ter sido o seu so...Cara anônima,<br /><br />Imagino como deve ter sido o seu sofrimento! Eu sou mãe de uma menina que nasceu com muitas limitações (Nada que a impessa de sobreviver) e que nasceu após uma gravidez difícil e um parto muito ruim. Rodando o Brasil por estes centros de referência vi muitas situações que eu nem imaginava. Essas mães sofrem muito! Eu digo as mães por que muitas dessas crianças nem entendem o que está acontecendo e que eu finalmente compreendi o significado do ditado "Filho feio não tem pai" pois mãe eles têm. Quando se vai a um centro de tratamento para os diversos problemas e síndromes são raríssimas as crianças ali que não foram abandonadas por seus pais e a única pessoa que lhes resta é a mãe para abrirem mão de praticamente tudo por uma cura que não vai acontecer. Por isso, quem tem que decidir é sim a mulher por que seria o ideal que o pai decidisse junto e fosse responsável, mas isso não acontece. Só não vê quem não conhece.<br />Eu não estou arrependida de ter tido a minha filha (na verdade estou feliz e eu a amo muito), mas existem casos muito mais graves que o dela e a mãe que opta por cuidar de uma criança assim é uma heroína! Por isso, deveria ser uma opção! É um peso muito grande correr atrás de todo tipo de tratamento desesperado e também ver que as outras crianças falam e a sua não, que as outras andam e a sua não, as outras aprendem e a sua não, as outras enxergam e a sua não, as outras comem sozinha e a sua não. Alguém imagina como é ter um filho que vai depender de você o resto da vida dele e ter medo de morrer pois ninguém cuidará dele como você?<br />No caso de um anencéfalo deve ser terrível mesmo! Todo mundo quando nota uma gravida comenta e pergunta sobre o bebê e imagine responder que não vai sobreviver. Imagine passar toda a gestação de luto! É muita crueldade! Concordo com o professor Júlio quando diz que o aborto também é terrível (Eu espero sinceramente nunca passar por um), mas acredito que só quem está na situação tem o direito de decidir.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-24057801833425170192012-06-06T16:55:12.548-07:002012-06-06T16:55:12.548-07:00Professor, não creio ser necessária a transferênci...Professor, não creio ser necessária a transferência de meu comentário para lá. Acho, inclusive, que a entrevista que ela concedeu foi em função da grande repercussão da sua e, portanto, ela(e todos os que vierem a comentar na entrevista dela) certamente está lendo todos os comentários aqui publicados.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-68972804424254655752012-06-06T08:05:28.837-07:002012-06-06T08:05:28.837-07:00Simplesmente perfeito! Estou vendo que a minha ent...Simplesmente perfeito! Estou vendo que a minha entrevista encorajou a se posicionarem as pessoas que ousam pensar diferente a respeito do que e falsamente passado como sendo a "opiniao majoritaria" sobre a liberacao do aborto. E isso ai: libera geral que tudo ficara em seu lugar! Vamos comecar uma campanha junto com as feministas pela legalizacao da corrupcao no Brasil! De acordo com as premissas delas,a pratica talvez ate diminua... Francamente...<br />Julio Esteves <br />Julio EstevesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-48691579953436874102012-06-06T07:58:49.659-07:002012-06-06T07:58:49.659-07:00Olha, eu nao poderia acrescentar uma virgula ao qu...Olha, eu nao poderia acrescentar uma virgula ao que voce escreveu. Estou de pleno acordo com absolutamente tudo o que voce expos, mas achei particularmente digno de nota a observacao feita por voce sobre as feministas se tornarem "as chatas da humanidade". O movimento se constituiu em algo tao fanatico e sectario que nao seria permitido a mim ou a um outro homem qualquer expressar essa mesma opiniao, que, no entanto, parece-me corresponder a realidade. Talvez fosse conveniente voce postar este seu comentario no blog da entrevista da professora que pensa diferente de nos.<br />Julio EstevesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-25538886882929912812012-06-05T18:21:51.570-07:002012-06-05T18:21:51.570-07:00kkkkkkkkkkkk
Argumentação floreada juridicamente, ...kkkkkkkkkkkk<br />Argumentação floreada juridicamente, mas não convence.<br /><br />ALIÁS, VALE DIZER: ARGUMENTAR QUE A LIBERAÇÃO DO ABORTO NÃO AUMENTARIA O NÚMERO DE ABORTOS FAZ A GENTE CONCLUIR QUE LIBERAR HOMICÍDIO, OU ROUBO, OU ESTUPRO... NÃO FAZ DIFERENÇA! AFINAL, CRIMINALIZAR CONDUTAS NÃO MUDA NADA! PELO QUE VOCÊ DISSE, ACHO QUE ATÉ MELHORAM AS ESTATÍSTICAS! OU SEJA, A SOCIEDADE É O QUE É, INDEPENDE DE LEIS E VAMOS LIBERAR!<br /><br />OU ESSA REGRA SÓ VALE PARA O QUE AS FEMINISTAS QUEREM LIBERAR?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-70583013510613898432012-06-05T16:13:39.616-07:002012-06-05T16:13:39.616-07:00Professor Júlio,
Sou mulher e defendo meus direit...Professor Júlio,<br /><br />Sou mulher e defendo meus direitos com unhas e dentes. Espero ser tratada de forma igual aos outros seres humanos no que sou igual. Também espero ser tratada diferente no que sou diferente (para melhor ou pior, conforme o caso, certo?).<br /><br />Dito isto, respeitosamente, venho expor o que penso sobre a maior parte das feministas (não posso generalizar): são "estudiosas" do feminismo, mas não exatamente praticantes (exceto no que interessa pessoalmente a elas). Isso acontece em outros casos, como os que dizem cristãos, por exemplo, mas para não "radicalizar", não seguem a doutrina toda pq está "ultrapassada em algumas coisas". Há ainda aqueles que se dizem comunistas, mas não conseguem dividir nem bolacha de água e sal com o próximo, não conseguem imaginar como viver sem a última roupa da moda!<br /><br />Se ser feminista é lutar pelos direitos da mulher, não consigo imaginar um direito mais privilegiado do que gerar uma vida. Apesar disso, se a mulher não quer ter filhos, ela pode tomar anticoncepcional, fazer abstinência, cortar as trompas... sei lá! O que não faltam são opções, inclusive disponíveis através do SUS!!! Se a mulher não foi estuprada (caso em que eu, pessoalmente, entendo ser compreensível a mulher querer o aborto, já que a gravidez realmente não foi uma opção), ela admitiu o risco de conceber uma vida ao iniciar uma relação sexual sem se prevenir. Se assumiu o risco, deve também assumir as consequências (óbvio que o parceiro também). O que não pode é impor à um bebê/feto a responsabilidade por um ato consciente e livre!<br /><br />Aí, nessa hora diriam que nem toda mulher tem acesso à informação, ou mesmo ao SUS... Ora! Se esse é o problema, que se lute por ampliar o atendimento e a informação e não pela pena de morte aos "intrometidos fetos que vêm ao mundo sem serem chamados"!<br /><br />Enfim, como o senhor mesmo expôs acima, feministas não podem imaginar que são as únicas "detentoras do sofrimento". É preciso tomar muito cuidado com o exagero! Quando se ultrapassam os limites, podemos conseguir o efeito oposto: ao invés de continuarmos superando obstáculos que nos foram impostos por puro preconceito, vamos acabar sendo "as chatas da humanidade", reclamantes por natureza e sem causa... e aí sim veremos o que é exclusão social!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-12280947933317789142012-06-04T12:17:44.389-07:002012-06-04T12:17:44.389-07:00Alguns comentarios a minha entrevista censuraram a...Alguns comentarios a minha entrevista censuraram a referencia a atuacao politica do que chamei de “grupelhos de esquerda” no caso do aborto de anencefalos. Alguns acharam inadequada a introducao de consideracoes de ordem politico-partidaria nessa discussao. Essa opiniao e, a meu ver, fruto de ingenuidade. A permissibilidade do aborto no caso dos anencefalos e claramente somente uma primeira etapa, uma primeira “vitoria” na agenda politica dos grupos mencionados. Alias, o comentario de Sana tem tambem o merito de nao ser hipocrita: ela aponta de uma maneira suficientemente explicita que o objetivo a ser alcancado e o direito a “liberdade total da mulher”, ao aborto amplo, geral e irrestrito. Outros se sentiram ofendidos pela expressao “grupelhos de esquerda”. Ora, em primeiro lugar, e um fato que, pelo menos no Brasil, as reivindicacoes abortistas sao feitas por setores da esquerda, ao passo que a assim chamada “direita conservadora e reacionaria” ligada as igrejas se opoe a isso. Tradicionalmente, a direita de um matiz mais laico e legalista sempre defendeu certas medidas sociais duras, como a introducao da pena de morte, por exemplo, no que sao criticados pela esquerda. Contudo, curiosamente, eu ja ouvi da boca de abortistas supostamente “esclarecidos” que o Estado deve incentivar e ate executar o aborto em mulheres privadas de condicoes socio-economicas para criar uma crianca. Segundo eles, com essa medida de carater de saude publica, o Estado estaria evitando problemas futuros para a sociedade. Ora, no meu modo de ver, isso nao passa de defesa da “pena de morte preventiva”: e melhor matar logo o futuro pivete, antes que de dor de cabeca para a sociedade. Assim, direita e esquerda parecem as vezes ser irmaos siameses, tao semelhantes que sao. Por isso, minha cara Sana, nao me causa nenhuma surpresa a sua observacao segundo a qual setores da direita tambem defenderam o aborto em outros paises. Na verdade, na entrevista, eu proprio havia mencionado que o aborto fora praticado por um governo de extrema direita, mais exatamente, pelos alemaes nazistas. Nesse sentido, na reivindicao do respeito incondicional a vida humana, os humanistas se opoem igualmente aos totalitarios de esquerda e de direita. Com relacao a expressao “grupelhos”, que parece ter ofendido algumas sensibilidades, o contexto mostra claramente que a empreguei no sentido literal, e nao no sentido pejorativo, como ocorre algumas vezes. O que afirmei, e tambem e um fato, foi que a reivindicacao do direito ao aborto e feita por pequenos grupos formados e/ou liderados sobretudo por intelectuais da academia, sendo a esmagadoria maioria de orientacao de esquerda, a qual nao encontra eco e apelo entre as camadas majoritarias de nossa populacao, que, de resto, esta mais preocupada em como (sobre)viver. Isso posto, vou me permitir agora aqui um breve desabafo. Eu gostaria de saber se os defensores do aborto tem algum elogio, gentileza ou algo positivo em mente quando tacham seus opositores como “reacionarios”, “conservadores”, e ate “fanaticos religiosos” ou “carolas de igreja”!!!! Por mais que eu empregue todos os recursos da hermeneutica, nao consigo depreender nenhuma conotacao positiva no campo semantico dessas expressoes. Muito pelo contrario, elas todas contem elipticamente conotacoes as mais depreciativas. Parece que essas pessoas se julgam dotadas da prerrogativa de ofender quem ousa divergir delas e acham intoleravel quando somente pensam que estejam sendo ofendidas. Alias, e uma rematada tolice, fruto de preconceito irrefletido, insinuar que quem se opoe ao aborto so pode ser um “fanatico religioso” ou “carola de igreja”. A questao do valor incondicional da vida e algo que esta no interesse de TODOS os seres humanos, sejam eles cristaos, ateus, agnosticos, flamenguistas, vegetarianos, etc. Agora, eu me sinto muito mais confortavel ao ver que minha tese anti-abortista se coaduna com principios de uma doutrina como a crista, do que eu me sentiria se eu defendesse uma pratica tambem adotada pelos nazistas <br />Encerrando.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-75770833292773549392012-06-04T10:43:09.126-07:002012-06-04T10:43:09.126-07:00Quero aproveitar esse gancho para explicar o que e...Quero aproveitar esse gancho para explicar o que entendo pela expressao “sacralidade da vida humana”, que foi erroneamente interpretada por alguns desatentos como traindo alguma referencia religiosa de minha parte e que tambem recebeu criticas de voce. Ora, eu nao afirmei e nem sequer deixei implicito em parte alguma da entrevista que considero a vida humana algo sagrado porque, por exemplo, sejamos todos filhos de Deus. Longe disso, eu defendo uma concepcao claramente laica e baseada no modo como cada um de nos, e, como eu disse, mesmo os abortistas, concebe a si mesmo. Com efeito, cada um de nos concebe a propria vida e o proprio corpo como algo sagrado no sentido de serem inviolaveis e intocaveis por terceiros, por exemplo, por torturadores a servico de uma ditadura. Todos nos nos sentimos profundamente agredidos quando nos tratam como meros objetos, como coisas que podem ser usadas e abusadas. Em suma, como mostrou Kant, cada um de nos representa a si mesmo e a propria existencia nao como um simples meio a disposicao de terceiros, mas como um fim em si mesmo, como algo dotado de um valor absoluto e unico e que deve ser respeitado. Em suma, o que entendo por “sacralidade da vida humana” e exatamente aquele conjunto de direitos que as feministas geralmente associam de preferencia a mulher, e que os humanistas nao veem nenhuma razao para nao reconhecer tambem no resto… da humanidade. Ainda sobre a questao da religiao, embora eu nao deva satisfacao a ninguem a esse respeito, declaro que sou agnostico. O agnostico e as vezes assimilado ao ateu, o que nao e correto, porque o ultimo supoe que possa saber algo que o agnostico sustenta ser impossivel, ou seja, saber que Deus nao existe. O agnosticismo resulta do reconhecimento das limitacoes necessarias do conhecimento humano relativamente a certas questoes cruciais. Mas embora o agnostico sustente que nao se pode saber se Deus existe ou nao, ha uma coisa que os agnosticos sabem com toda certeza: QUE NAO HA DEUSES OU DEUSAS ENTRE NOS. Desse modo, em conformidade com essa verdade indubitavel, o humanista agnostico recusa terminantemente que as mulheres tenham prerrogativas que so caberiam a deuses, se existissem, como a de dispor sobre a vida e a morte. Ainda a esse respeito, se estiver correto o que voce afirmou sobre a nao garantia absoluta de certos direitos fundamentais, como o direito a vida, pela Constituicao brasileira, entao estara confirmado o que venho suspeitando a partir da leitura do noticiario brasileiro: nos estamos vivendo numa especie de regime discricionario que flerta escancaradamente com praticas tipicas de estados ditatoriais, como o demonstram as reiteradas tentativas do que e eufemisticamente chamado de “controle social da midia”. (Seria o caso entao de eu pedir asilo politico e ficar por aqui?)<br />Continua a seguirAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-30579916705262958152012-06-04T10:42:00.930-07:002012-06-04T10:42:00.930-07:00Oi, Sana, que surpresa ve-la por aqui! Obrigado p...Oi, Sana, que surpresa ve-la por aqui! Obrigado por seu comentario, escrito em tom apaixonado, mas respeitoso, e buscando apresentar argumentos. <br />Bem, voce se assume como feminista, e eu me assumo como humanista (como foi observado corretamente no comentario que se seguiu ao seu). O humanismo e mais inclusivo que o feminismo, pois alem de reconhecer que a mulher tem direitos, ele tambem os reconhece relativamente aos homens e as criancas. Na verdade, ele reconhece os direitos da mulher exatamente na medida em que ela e um ser humano. O humanista nao admitira, por exemplo, que se cometa uma violencia fisica contra uma mulher pela mesma razao que nao admitira que se a cometa contra um homem. Contudo, as feministas parecem achar que isso e insuficiente; elas querem que sejam concedidas as mulheres determinados direitos diferenciados e prerrogativas em virtude da especificidade do “ser mulher”. Ora, por mais generalista que seja, o proprio humanismo abre espaco para a concessao de direitos diferenciados e prerrogativas a pessoas em situacoes de fragilidade, como, por exemplo, portadores de necessidades especiais, doentes em geral, idosos, criancas e mulheres gravidas. Ora, o feminismo parece resultar de uma mescla de principios de certo modo contraditorios e antagonicos. De um lado, temos o principio da fragilidade essencial da mulher, como esta ilustrado na sua alusao “ao sofrimento que costuma ser muito mais “inerente” à vida das mulheres”, no final do seu comentario. Mas, de outro lado, longe de ver a mulher como uma “pobre coitadinha”, o feminismo e antes de tudo uma posicao de forca, uma atitude de afirmacao do valor e do poder da mulher. Assim, dialeticamente, da fragilidade essencial da mulher gerar-se-ia uma forca essencial. Indubitavelmente, gracas exatamente ao movimento feminista, as mulheres tem provado o seu valor e capacidade nas mais variadas atividades, muitas delas antes “propriedade privada” dos homens. Com isso estou de acordo e a isso aplaudo. Mas nao posso concordar que disso se derivem determinados direitos e prerrogativas as mulheres, como, por exemplo, o direito de tirar a vida de outro ser humano, de um feto ou mesmo de um embriao. E como se o principio feminista da forca essencial da mulher tivesse se hipertrofiado e atingido o paroxismo de assimilar o “ser mulher” ao “ser deusa”, concebendo as mulheres como deusas dotadas do direito de decidir sobre a vida e a morte, sem respeitar limite algum, sem respeitar o direito de determinados “meros reles seres humanos”. Enquanto concepcao ou teoria moral, o feminismo e um equivoco e uma monstruosidade.<br /><br />Continua no proximo comentario.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-50191891225412133312012-05-31T17:20:40.432-07:002012-05-31T17:20:40.432-07:00Esta discussão deveria ser travada sem insultos; s...Esta discussão deveria ser travada sem insultos; são dois pontos de vista defensáveis e passíveis de gerar convencimento. Parece que o prof. Julio está mais perto do ponto de vista mais sensato. A radicalização do direito à vida frente a outros direitos importantes vai na linha humanista que, por exemplo, protege o direito da criança e do adolescente da fúria eventual de maiorias desejosas de punição de delitos. Ou ainda na linha que obriga filhos a cuidar de pais idosos, a despeito do que isto causa de impactos a seus direitos individuais. Se isto é ‘de direita’ ou ‘de esquerda’ não importa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-73518786910408751992012-05-31T09:33:10.353-07:002012-05-31T09:33:10.353-07:00Olá, Júlio!
Fui sua aluna na graduação. Atualment...Olá, Júlio!<br /><br />Fui sua aluna na graduação. Atualmente estudo a problemática da legalização do aborto no Brasil. E, desde já me assumo feminista. Sendo assim, gostaria de fazer algumas observações às suas colocações. Em primeiro lugar, a luta pela legalização do aborto nada tem a ver com o desmerecimento ou enfraquecimento de outras lutas igualmente legítimas, tais como as que você menciona em sua entrevista. Na verdade, em grande medida, acredito que sejam lutas relacionadas e acredito também que os mesmos “grupelhos” de esquerda que você critica são os que mais se mobilizam diante desses problemas. Ademais, como sua própria fala aponta, na maior parte dos países onde o aborto é legalizado, a legalização partiu da mobilização de diversos setores, muitas vezes de direita, e não apenas dos “grupelhos” de esquerda. Nesses mesmos países, muitos estudos mostram (apesar da precariedade dos dados sobre os abortos clandestinos) que não houve um crescimento vertiginoso da prática, como parece ser o temor de muitos. Na verdade, todos os “abortistas” que eu conheço também são favoráveis às políticas de planejamento familiar e de contracepção, mas, como é sabido, os métodos contraceptivos não são infalíveis. Quanto à atuação do STF, a despeito do grande debate suscitado nos meios acadêmicos sobre a judicialização da política, a ADPF é um instrumento constitucionalmente reconhecido e que autoriza, sim, o STF a decidir questões como a interrupção da gravidez de fetos anencéfalos, por meio da interpretação dos dispositivos legais à luz da Constituição. E Poder Judiciário não apenas pode, mas deve concretizar os direitos fundamentais (ainda que de uma minoria), mesmo que uma maioria parlamentar não deseje fazê-lo. Na linha de uma argumentação jurídica, a defesa que você faz de direitos “sagrados” é totalmente questionável, pois não existem direitos absolutos em nosso ordenamento jurídico (que, certamente, não é de esquerda), nem mesmo o direito à vida. E isso não significa banalizar por completo esse direito, mas apenas relativizá-lo em face de outros direitos fundamentais, como a saúde, a intimidade, a liberdade, e mesmo a vida (entendida como vida digna) da mulher. Aliás, é isso que já acontece na outra hipótese de aborto legal que nós temos no Brasil, qual seja, o aborto sentimental, quando a gravidez é fruto de estupro. Aliás, nesse momento, com todo o respeito que tenho ao debate intelectual, acredito que sua fala foi extremamente preconceituosa, pois os “abortistas” são, certamente, os primeiros interessados em combater o problema da violência doméstica. Não conheço um só “abortista” que queira “tapar o sol com a peneira” como você sugere. Além disso, não se trata de fazer uma generalização leviana, é uma constatação jurídica clara e objetiva: parceiros que forçam suas parceiras a terem relações sexuais cometem crime de estupro! A última parte da sua entrevista me lembrou a exposição do Ministro Cezar Peluso ao julgar improcedente a ADPF 54. Disse ele que o sofrimento é inerente à vida humana. Talvez realmente seja. Mas não é possível ser cego à percepção de que o sofrimento costuma ser muito mais “inerente” à vida das mulheres. E nós, sobretudo, que atuamos junto às ciências humanas, sabemos que essa não pode ser uma simples coincidência, ou uma imposição da natureza, ou dos Deuses...<br /><br />Sana Gimenes (Aluna do PPGSP da UENF)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-17974204057572942252012-05-30T19:12:30.444-07:002012-05-30T19:12:30.444-07:00Estou postando um vídeo emocionante de um caso de ...Estou postando um vídeo emocionante de um caso de anencefalia, onde os pais estão prontos a defender a vida de seus filhos...<br />O nome do anjinho é Vitória de Cristo, sobreviveu ao parto e vem dia-a-dia superando as expectativas, alegrando sua família e mostrando para todo o mundo que não importa quão difícil seja viver, entretanto, viver é magnífico. <br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=q98oHkzSa6U<br /><br />Quão triste é achar que matar quem não nos parece perfeito ou merecedor da vida é coerente e certo.<br /><br />Quão triste deve ser, não ser aceito por seus pais...ser morto por quem deveria te defender, deve ser lancinante ao coração...<br /><br />Estou lembrando do caso de uma mamãe de família que sofreu um AVC durante seu mestrado na USP, o que ela fez? Desistiu? Quis se matar? Não teve o apoio de sua mãe e de sua família. E o que ela fez? Foi fazer seu doutorado, e hoje é doutora pela USP, não fala e não se mexe, apenas acreditou que valia a pena viver... Deficiência todos temos, e nem por isso devemos ser "abortados" pela vida, nem por quem não nos suporta, porque não cabe nem a mim nem a você dizer quem merece ou não viver.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-75090632238289378432012-05-30T07:58:59.394-07:002012-05-30T07:58:59.394-07:00Como voce parece nao ter compreendido que a citaca...Como voce parece nao ter compreendido que a citacao da passagem de Wittgenstein contem justamente uma resposta a sua critica, entao vou explicita-la para voce. O que Wittgenstein quer dizer e que os problemas existenciais, os problemas mais importantes e mais caros a humanidade, como, por exemplo, a pergunta pelo sentido da vida, pelo que devemos fazer e como conduzir nossa existencia, enfim, as perguntas por cujas respostas, como escreveu Immanuel Kant, o mais douto cientista trocaria todo seu saber, essas perguntas estao completamente fora do alcance da ciencia. E antes que voce pense que Wittgenstein fosse algum padre, alerto que, alem de grande filosofo, ele era engenheiro e arquiteto com solida formacao em conhecimentos cientificos de sua epoca.<br />Desse modo, como se diz em ingles, "you are missing the point" em suas criticas com relacao a suposta falta de "embasamento cientifico" nas minhas reflexoes sobre a permissibilidade moral do aborto. Voce parece achar que a ciencia e capaz de dar conta de ABSOLUTAMENTE TUDO. Engracado, a pretensao de dar conta do absoluto sempre foi apanagio justamente da religiao, da qual voce, contudo, quer manter distancia... Nao, meu caro ou minha cara, a ciencia nao e capaz de responder aos problemas morais,e um exemplo dessa incapacidade pode ser mostrado no que voce apresentou acima. Mesmo partindo do suposto, que vou aceitar "for the sake of argument", de que os fetos anencefalos nao sintam dor, eu ainda pergunto: So what? E dai? O seu raciocinio parece ser o seguinte: como nao sao capazes de sentir dor ou sofrimento, nao ha nenhum problema moral, nao sera nenhum crime extrai-los prematuramente do ventre materno. Engracado, voce me acusou de falta de embasamento cientifico, o que e absurdo, ja que eu nao estava pretendendo me pronunciar sobre um problema cientifico na entrevista. Mas voce agora esta pretendendo se pronunciar sobre uma questao em etica, e eu o acuso agora de falta de embasamento em problemas eticos. Pois capacidade ou incapacidade de sentir dor nao sao criterios para se determinar se alguem e ou nao sujeito de direitos morais. Para nao me alongar demasiadamente, vou tentar ilustrar esse ponto mediante o seguinte exemplo. Certamente, e de seu conhecimento que apos a Segunda Guerra Mundial foi instituido na cidade de Nuremberg um tribunal para julgar crimes cometidos pelos nazistas, em especial os cometidos em campos de concentracao. Ora, suponha que um comandante de um desses campos tentasse se defender da acusacao de ter cometido um crime contra a humanidade alegando que a coisa era feita sem trauma e sofrimento para as vitimas, que ingenuamente pensavam que estavam indo para o chuveiro coletivo, que o gas que eles, nazistas, usavam (se nao me engano, o Zyklon B) matava tao instantaneamente que as vitimas nao sentiam dor. Parece que, de acordo com o seu "criterio de moralidade", os juizes teriam de absolver o comandante... <br />O mais chato dessa discussao eletronica e que eu fico dialogando com anonimos, com mentes sem nomes. Sinceramente, eu gostaria muito de poder conhecer as pessoas com quem estou junto em busca de respostas.<br />Julio EstevesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-81315721124008141182012-05-30T06:08:14.820-07:002012-05-30T06:08:14.820-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Thiago M. Venanciohttps://www.blogger.com/profile/17036566385109196037noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-4848919960146366572012-05-29T14:18:07.961-07:002012-05-29T14:18:07.961-07:00Devemos ter serenidade para lidar com assuntos tão...Devemos ter serenidade para lidar com assuntos tão peculiares. A vida humana por um acaso se tornou briga política? Quando uma sociedade retira a sacralidade da sua própria espécie, não conseguimos ter palavras para expressar tal decadência. Torno a repetir, a VIDA HUMANA NÃO É BRIGA POLÍTICA. É questão de amor, de ética. Porque as baleias, os pássaros silvestres valem mais que o homem? Não entendo isso. Porque se gasta milhões para preservar a natureza e existem pessoas querendo a morte de sua própria espécie? Isso é incoerência.<br />A vida humana é a vida humana. A serenidade, a paciência e o amor nos faz superar as dificuldades e vencer os sacrifícios. Um grande amor é capaz de superar tudo e vencer sempre!<br />Politicagem ou ideologias egoístas com a vida humana, usando pretextos de falta de uso científico na discussão? Não entendi. Uma discussão saudável e racional em um país democrático é feito de trocas e crescimento individual e coletivo, não de humilhações...<br />Até porque ainda não achei um artigo científico de altíssimo impacto que mostrasse em uma estatística que possa se dizer perfeita que bebês anencéfalos não são seres humanos ou que não tenham sentimentos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1858996950500523478.post-11663765831912110172012-05-29T12:05:50.638-07:002012-05-29T12:05:50.638-07:00Bela resposta. Traduziu do alemão e não disse abso...Bela resposta. Traduziu do alemão e não disse absolutamente nada relativo a crítica.<br /><br />Este é o problema de filosofar em temas biológicos sem ter a devida profundidade no tema. Só para dar um exemplo do quão infantis são as palavras do professor e alguns comentários de seus apoiadores, sob o ponto de vista do feto anencéfalo, não há sofrimento algum, uma vez que qualquer conceito de dor e sofrimento passaria pelo sistema nervoso central, totalmente ausente no feto anencéfalo.<br /><br />Mais uma vez reafirmo: o blog deveria focar nas várias pesquisas sérias que são desenvolvidas na universidade ao invés de propagar ideias que só encontram suporte em grupos religiosos e não suportam qualquer tipo de análise mais aprofundada.Cientistanoreply@blogger.com