segunda-feira, 9 de julho de 2012

Aquaciência 2012 apresenta trabalhos da UENF

Professor Manuel Vazquez (Foto: Abreu Junior)
Sete trabalhos de pesquisa da UENF foram apresentados durante o V Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática (Aquaciência 2012), realizado de 01 a 05/07, em Palmas (TO). O evento contou com a participação dos professores Manuel Vazquez Vidal Junior e Dálcio Ricardo Andrade, do Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal (LZNA) da UENF.

Especialista em peixes ornamentais, Vazquez  ministrou o curso ‘A piscicultura ornamental como investimento’, ao lado do pesquisador Fabrício Pereira Rezende, da Embrapa Pesca e Aquicultura e mestre em Ciência Animal pela UENF. O professor  também participou da mesa-redonda ‘Cultivo de peixes ornamentais’, na qual apresentou a palestra ‘A pesquisa com peixes ornamentais dulcícolas pode alavancar a cadeira do aquarismo?

A mesa-redonda teve ainda a participação da professora Mônica Yumi Tsuzuki (UFSC), que falou das pesquisas com cultivo de peixes ornamentais marinhos; do pesquisador Felipe Weber Mendonça Santos (Ministério da Pesca e Aquicultura), que falou sobre as ações governamentais no âmbito das cadeias produtivas de peixes ornamentais; e dos empresários Alexandre Talarico e Cássio Ribeiro Ramos, donos da Empresa Azul (que atua no ramo de importação e exportação de peixes ornamentais). Eles abordaram as dificuldades da iniciativa privada.

Aquário da UENF na Exposição Agropecuária de Campos-RJ
Segundo Vazquez, as discussões giraram em torno da necessidade de regulamentação do setor, com leis claras e que distinguam a produção em cativeiro daquela proveniente da pesca extrativista. Atualmente, há leis que proíbem a circulação de determinadas espécies, com o objetivo de inibir o contrabando. No entanto, isto prejudica o cultivo comercial de peixes. Outra questão abordada foi a demora na liberação das licenças para o aquicultor, sobretudo quando ele deseja produzir espécies ameaçadas de extinção.

—  Isto vem prejudicando o setor e a própria conservação das espécies ameaçadas de extinção, já que, havendo animais de cultivo é reduzida a quase zero a pressão sobre os estoques naturais.

Veja entrevista com o professor Manuel Vazquez sobre o assunto.

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