Oficina de produção de vídeos científicos com celular para alunos de escola pública, ministrada em abril de 2011 por Simone Bortoliero (UFBA), na UENF. |
As duas áreas contempladas pelo CNPq têm recebido atenção especial da UENF nos últimos anos. Na divulgação científica, ações articuladas e em sequência, desde a organização do I Simpósio Nacional de Jornalismo Científico, em 2009, perseguem um duplo objetivo: induzir a afirmação de uma cultura de divulgação da ciência entre os pesquisadores ou futuros pesquisadores da Universidade e oferecer subsídios aos profissionais de mídia para ampliar os espaços sobre ciência nos veículos. Para debater o tema com pesquisadores e jornalistas, a UENF trouxe estudiosos como Cidoval Morais de Sousa (UEPB), Cilene Victor da Silva (Uninove) e Simone Bortoliero (UFBA), além de ter criado o Blog ‘Ciência UENF’ e estar em vias de lançar a Revista da Extensão, entre outros projetos.
Ulisses Capozzoli, da Scientific American Brasil, no I Simpósio de Jornalismo Científico promovido pela UEN |
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UENF, Antônio Teixeira do Amaral Junior, enfatiza que o item ‘divulgação’ contará na avaliação de produtividade do pesquisador por parte do CNPq.
- A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação atuará para que os pesquisadores atualizem seus currículos na Plataforma Lattes de forma a abranger ações que ora passam a ser efetivamente capitalizadas na produtividade científica – afirma Amaral.
Também o reitor Silvério de Paiva Freitas concorda com o acerto da medida do CNPq:
- Ela cria instrumentos para a valoração de ações importantes que muitas vezes são feitas na base do voluntarismo – avalia Silvério.
Para a jornalista e pesquisadora Simone Bortoliero, doutora em Comunicação Social e coordenadora da Agencia de Notícias em CT&I da Universidade Federal da Bahia (UFBA), esta é a 'melhor notícia para o Jornalismo Científico brasileiro'. Para a pesquisadora, a sociedade pode se beneficiar de imediato com o aumento no volume de informações circulando nas instituições de pesquisa e com o necessário investimento em políticas de comunicação e na formação de jornalistas e divulgadores.
- Talvez agora os pesquisadores passem a considerar a popularização do conhecimento tão relevante quanto publicar em revista para os pares - opina.
Outras informações no site do CNPq.
Gustavo Smiderle
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