Módulos constituintes do complexo de recifes artificiais
marinhos na costa norte do Estado do Rio de Janeiro.
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A pesquisa, feita pelo mestrando Phillipe Machado, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais da UENF, comprovou o aumento da abundância e diversidade de invertebrados marinhos como poliquetas, crustáceos, moluscos e equinodermas que vivem no sedimento do entorno dos recifes. O estudo teve a orientação da professora Ilana Rosental Zalmon, que há 17 anos realiza pesquisas nesta área.
O complexo de recifes artificiais da praia de Manguinhos é composto por 36 blocos de concreto com cerca de 500 quilos cada um. Além do aumento do número de indivíduos, a pesquisa mostrou também o aumento da diversidade dos invertebrados.
Equipe de trabalho: à esquerda, a professora Ilana Rosental.
E, na extrema direita, Phillipe Mota
Machado
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Segundo Phillipe, o trabalho também pode contribuir com pesquisas futuras envolvendo efeitos de mudanças climáticas em ambientes marinhos. Ele observa que os recifes artificiais podem ajudar a minimizar os efeitos climáticos, auxiliando, por exemplo, no decréscimo da erosão em ambientes costeiros.
— A importância dos recifes artificiais está na sua capacidade de atrair vários organismos marinhos, incluindo os peixes. Por isso, são utilizados para incremento de estoques pesqueiros, aumento da biodiversidade e atividades de lazer, como pesca esportiva e mergulho etc. A presença dos recifes artificiais na costa norte do Estado do RJ é fundamental, pois a região é pobre em recifes naturais e costões rochosos — conclui.
Letícia Barroso
Fúlvia D’Alessandri
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