Os satélites do nosso Sistema Solar
Adriana Oliveira Bernardes
adrianaobernardes@uol.com.br
Muitas pessoas pensam que a nossa Lua é a única do Sistema Solar. Ledo engano, pois temos uma extensa população de satélites, que chega a mais de 170. Mercúrio e Vênus, os planetas mais próximos do Sol, não possuem satélites, porém os outros seis planetas do nosso Sistema Solar, os planetas anões e até um asteroide, presente no cinturão entre Marte e Júpiter, possuem satélite.
Os satélites apresentam diferença em sua cor, superfície e atmosfera. Alguns são maiores que nossa Lua, e outros, minúsculos. A observação e a constatação de todas essas características nos levam a uma viagem de grande beleza em busca destes corpos que povoam o Sistema Solar. O objetivo deste artigo é exatamente fornecer mais detalhes sobre os satélites de nosso Sistema Solar. Preparem-se, então, pois vamos iniciar nossa viagem!
Marte, o chamado 'planeta vermelho', possui duas pequenas luas: Fobos e Deimos, cujo formato de “batata” as diferencia de outras tantas.
Na foto da Nasa, abaixo, podemos ver Fobos:
Júpiter possui 66 luas, número que vem aumentando a cada dia, pois as descobertas de corpos pelo Telescópoio Espacial Hubble têm sido grandes. Suas quatro maiores luas foram descobertas em 1610 por Galileu Galilei. Por isso são chamadas de luas galineanas.
As luas de Júpiter — maior planeta do sistema solar, gasoso, que possui um tênue anel não observável da Terra — receberam os nomes de figuras mitológicas ligadas a Zeus, o deus do Olimpo, chamado Júpiter entre os romanos. Esta sugestão foi feita pelo físico e astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630) ao alemão Simon Marius (1573-1624), astrônomo que afirmara anteriormente a Galileu, em 1609, ter observado as luas de Júpiter, embora não tenha publicado o feito. Io, Europa, Calixto e Ganimedes são os nomes das quatro maiores luas de Júpiter.
Io possui grande quantidade de vulcões, detectados desde a passagem da sonda Voyager em 1979 e, mais recentemente, pelo Telescópio Espacial Hubble. Calixto, a segunda maior lua de júpiter, aproximadamente do tamanho do planeta Mercúrio, chama a atenção pela grande quantidade de crateras. Europa é famosa por possuir um grande mar congelado, no qual se especula a possibilidade de abrigar vida extraterrestre.
Por último, Ganimedes, a maior lua do sistema solar, maior que o planeta Mércurio, possui características que a fariam ser chamada de planeta, caso orbitasse o Sol.
Vale ressaltar que o número de satélites do sistema solar tem sido modificado continuamente graças às descobertas do Telescópio Espacial Hubble. Na foto abaixo, o Hubble, responsável por inúmeras descobertas importantes, desde o início de seu funcionamento em 1990.
Saturno, que também é planeta gasoso e possui o mais belo sistema de aneis, possui 60 luas. A maior delas, Titã, foi descoberta por Christian Huygens (1629-1695) e é a segunda maior do Sistema Solar.
Urano, planeta gasoso que, ao contrário de todos os outros, possui seu polo direcionado para o Sol, apresenta por isso anel perpendicular ao plano de rotação da Terra, possuindo 23 luas.
O último planeta do nosso sistema, Netuno — que recebeu o nome do deus dos mares por ser azul (devido à presença de metano entre os gases que compõem sua atmosfera) — também é gasoso e possui um anel não observável da Terra. No total, Netuno possui 13 luas.
Os planetas anões também apresentam satélites. É isso mesmo: Plutão não é o único. São cinco os planetas anões, em ordem de distância do Sol: Ceres, que se localiza no cinturão de asteroides; Plutão, que foi considerado planeta até 2006; Haumea, Makemake e Éris — este o mais distante, demorando 560 anos para dar uma volta completa ao redor do Sol.
Plutão, por exemplo, possui quatro satélites: Caronte, Nix, Hidra e um recentemente descoberto pelo telescópio Hubble, que recebeu o código de P4. Éris possui um satélite, chamado Disnomia. E o planeta anão Haumea, cuja particularidade é possuir o formato de uma melancia, possui dois satélites: Nãmaka e Hiiaka. Makemake, o penúltimo planeta anão, não possui satélites conhecidos.
Temos também o asteroide Ida, que tem um satélite chamado Dactil. O mesmo localiza-se no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
Na foto abaixo, pode-se ver a relação entre os tamanhos de algumas luas do Sistema Solar:
No momento, a sonda New Horizons cruza o Sistema Solar em direção a Plutão, numa viagem de 15 anos, com o objetivo de vasculhar os confins do nosso Sistema Solar.
Vivemos um momento de intensa busca por informações sobre os corpos na nossa vizinhança. Percebemos que este conhecimento não só nos dará indicações sobre o mundo em que vivemos, como também sobre a própria formação do universo e sua evolução.
Em próximo artigo, abordaremos características de algumas luas com aspectos diferenciados presentes em nosso sistema solar. Até lá!
SUGESTÃO DE SITE :
Site do Centro de Divulgação de Astronomia da USP (Universidade de São Paulo)
http://www.cdcc.usp.br/
é impressionante como o universo é lindo quero ser uma astronalta queria ser a primeira adolecente a colocar os pés na lua.
ResponderExcluirEU PRESISAVA PARA UM TRABALHO DA ESCOLA FASO 4 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E TINHA ESSE TRABALHO MUITO OBRIGADO
ResponderExcluirMuitoo legal, e eu estou fazendo um trabalho sobre isso meeu me interessei muitoo
ResponderExcluirComo Deve ser lá ?' ACho que vou ser astronalta, descobrir sobre os mundos' é bom ((; !!
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