A nova cultivar tem boa produção e alto valor nutritivo |
Colaborador da Rede Nacional de Avaliação de genótipos de Capim-Elefante (Renace), o professor Hernán Maldonado, da UENF, coordena a pesquisa e explica que foram realizadas complexas avaliações de mais de 35 genótipos de capim-elefante, envolvendo nesse trabalho bolsistas de iniciação científica e pós-graduandos em Ciência Animal da UENF.
- O melhoramento genético de forrageiras só é válido após vários ensaios de avaliação dos genótipos sob diferentes condições de solo, clima e manejo – diz.
As pesquisas tiveram o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Segundo Maldonado, as vantagens deste tipo de capim estão no seu crescimento vigoroso com rápida expansão foliar, intenso perfilhamento, elevada relação folha/colmo e seu porte baixo.
- O BRS Kurumi possibilita a intensificação da produção animal com menor uso de concentrado. Além disso, o porte baixo facilita o manejo – afirma.
A característica de pequeno porte chegou a batizar o capim: seu nome “Kurumi” significa menino na língua indígena tupi-guarani. Entusiasmado com o resultado positivo do trabalho, Maldonado afirma que o novo “menino” é uma ótima opção para os produtores que almejam intensificar seu sistema de produção animal.
- Convido a todos os interessados a conhecer o BRS Kurumi no campo experimental da UENF.
Rebeca Picanço
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