Não há quem resista ao cheirinho de uma pipoca que acabou de sair do fogo. Mas será que alguma vez, enquanto você saboreava esta delícia, já parou para pensar no trabalho das pessoas que contribuíram para que aquele saquinho de pipoca fosse parar na prateleira do supermercado? Um destes profissionais é o pesquisador da área de melhoramento de plantas.
O melhoramento do milho-pipoca é uma das áreas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento Vegetal da UENF. O objetivo das pesquisas, coordenadas pelo professor Antônio Teixeira do Amaral Junior, do Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal (LMGV), é desenvolver variedades de milho-pipoca que sejam mais adaptadas ao clima e ao solo da região, oferecendo assim uma alternativa de renda para os pequenos produtores rurais.
Uma nova variedade, a UNB-2U, já está a caminho, devendo ser lançada no ano que vem. Este foi o tema da tese de doutorado de Rodrigo Moreira Ribeiro, defendida em fevereiro, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da UENF. Intitulada “Ganhos genéticos em geração avançada de seleção recorrente na variedade de milho pipoca UENFV-Explosiva”, a tese teve a orientação do professor Amaral.
— A UENF desenvolve o único programa de melhoramento de milho-pipoca no Estado do Rio de Janeiro. Esta pesquisa constitui a etapa final antes do lançamento desta nova variedade. Esperamos que os produtores locais se conscientizem de que o milho-pipoca pode ser uma boa alternativa à cana-de-açúcar, hoje em decadência — diz Rodrigo.
Se você quiser saber mais, veja a tese de Rodrigo.
Letícia Barroso e Fúlvia D'Alessandri
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